O passado – e o futuro! – dos óculos

Antigamente ainda se ouvia dizer que “fulano nunca usou óculos na vida”. Hoje em dia as pessoas, além de viverem mais, de atingirem idades avançadas – o que leva à inevitável presbiopia, a chamada “vista cansada” –  também têm exigências maiores de visão, especialmente nas inúmeras telas da tecnologia: televisores, computadores e os cada vez mais onipresentes celulares. Só para dar um exemplo, não adianta nada ter uma televisão de altíssima resolução e não enxergar toda a qualidade de imagem disponível. Assim, os óculos são cada vez mais necessários.

Porém, o futuro dos óculos vai mais além: existe uma forte tendência de evoluírem como interface para conectar o homem à tecnologia. Afinal, nada está tão “à vista” quanto os óculos – literalmente, nos nossos olhos. E esse é um caminho que evolui a passos largos, em três frentes: miniaturização, capacidade de processamento e velocidade de conexão. Imagine ter em seus olhos óculos em nada diferente dos que usamos hoje, porém repletos de tecnologia, conectados à internet e que respondem a comandos com a rapidez de um piscar de olhos!

E essa história não para por aí: recentemente, um dos gigantes da tecnologia, o Facebook, que é dona também do Instagram, do WhatsApp e – veja só! – da Oculus, uma empresa que produz hardware e software de realidade virtual e de realidade aumentada, mudou o seu nome para “Meta”, apostando no metaverso: segundo o comunicado da empresa,  “uma combinação híbrida das experiências sociais online atuais, às vezes expandido em três dimensões ou se projetando no mundo físico, onde será possível compartilhar experiências imersivas com outras pessoas, mesmo quando não puderem estar juntos, e fazer coisas que não poderiam fazer no mundo físico”.

E tudo isso, claro, através dos… óculos!